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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O ambiente uterino e a obesidade

artigo retirado daqui.

Recentemente abordei o estresse e a falta de sono como causas da obesidade, além da superalimentação e do sedentarismo. Volto ao assunto para falar sobre a influência do baixo e do alto peso ao nascer.
Recém-nascidos com mais de 4 quilos tendem a ser crianças e adultos pesados, principalmente se a mãe for diabética. Os níveis elevados de açúcar na circulação da gestante distribuem-se no sangue do bebê, o que força seu pâncreas a produzir mais insulina.
Multiplicam-se, então, as células gordurosas com a conseqüente tendência para a obesidade por toda a vida. Já recém-nascidos muito magros, sobretudo devido à desnutrição materna, também são propensos aos quilos a mais quando adultos.
É que o feto tem que adaptar seu organismo para poupar energia e o ajuste acaba se tornando permanente. Se mais tarde houver condições de alimentação favoráveis, o resultado será o acúmulo de gordura.
Em suma, a grávida com o diabete mal controlado ou aquela que é desnutrida determina a futura obesidade nos seus filhos.


Alfredo Halpern, médico endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, é autor do livro Dieta dos Pontos

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